Conheça projetos que trazem diversas releituras do cimento queimado e inovam o décor com sofisticação e praticidade
Nos últimos anos, o cimento queimado surgiu como uma tendência ascendente e conquistou espaço nos mais diversos projetos de arquitetura de interiores, principalmente naqueles que apostaram em um décor com atitude e que converse com os traços do estilo industrial.

Porém, a alta na utilização da técnica como revestimento conquistou de vez o mercado: os profissionais de arquitetura e os consumidores podem hoje podem usufruir das mais diversas inovações no segmento, inclusive com variação de cores e de possibilidades, incluindo desde a técnica clássica, tintas próprias até o porcelanato.
Para entender mais sobre o assunto, a arquiteta e design de interiores, Daniela Funari apresenta algumas soluções práticas e projetos sofisticados com a utilização do cimento queimado.
Onde e como usar o cimento queimado?
As principais dúvidas que surgem quando alguém quer inserir a técnica em algum projeto são exatamente aquelas mais simples: qual o melhor local para o revestimento e qual o tipo mais indicado para o projeto.
Para a primeira questão, Daniela afirma que pisos em geral são boas escolhas para o cimento queimado, principalmente aqueles situados em salas e varandas.

Já para as paredes, a profissional relata um viés mais decorativo para compor ambientes como salas de estar, TV, home office e até dormitórios de jovens e adolescentes.
Já para a dúvida que relaciona a decisão entre executar o cimento queimado na pintura ou no porcelanato, a arquiteta indica: “a opção pelo porcelanato para espaços modernos, compostos com linhas contemporâneas de decoração. O material também é super bem-vindo para as propostas de integração entre salas, cozinhas e varanda“.

Outra dica valiosa trazida pela profissional diz respeito às composições do décor que se harmonizam com a aparência do cimento queimado.
Segundo ela, tonalidades como o azul e o verde são escolhas excelentes quando o intuito é revelar um contraponto com o cimento. “Também gosto muito de uma palete de cores frias para decorar um ambiente com revestimento de cimento queimado“, compartilha. Com um leque de opções, ela também.

Com um leque de opções, ela também reforça a ideia de que é necessário verificar e seguir as orientações de cada produto em específico.
“Não dá para sair aplicando da mesma maneira. Em nossos projetos, seguimos, à risca, as orientações indicadas por cada fabricante – seja com tinta, massa acrílica ou com um porcelanato”, reitera.
Foto Capa: Mariana Camargo