Looks & Estilo Moda

Vamos falar sobre o jeans e seus movimentos?

Tecido mais democrático da moda prova que também é confortável

O jeans surgiu em 1792, na França, e era usado para a confecção de uniformes. Pouco mais de um século e meio depois, e muita versatilidade, o jeans caiu nas graças dos norte-americanos, em 1950. Vinte anos depois, na década de 1970, ele já era celebridade no Brasil e colocava o país no pódio de maiores produtores do tecido no mundo.

O jeans é ultra democrático e atemporal | Foto: Divulgação

Ao longo desses séculos bem vividos, o jeans ganhou novas cores, lavagens, foi aplicado em produtos que fugiam ao vestuário e se tornou indispensável para aqueles que prezam por conforto e estilo.

As peças feitas com o tecido continuam reinando no guarda-roupa masculino. O jeans atual promove liberdade de movimentos. E algumas marcas investem todos seus esforços para oferecer um tecido maleável, que se adapta e respeita os mais diversos biótipos.

Foto: Divulgação

A marca Urbô, por exemplo, aposta nas modelagens SkinnySlim Fit e Straight para garantir um jeans de movimento. “Adotamos um processo técnico e preciso de testes de modelagem, escolha de tecido, prova, lavagem, amaciamento, dentre outros, para garantir que a peça chegue se encaixe como uma luva no corpo masculino”, destaca o diretor de marketing e estilo da marca, Matheus Menezes.

Segundo Menezes, esses detalhes na produção tornam a peça democrática, prática, stretch, moderna e tecnológica. “Queremos que o jeans seja capaz de se adequar às rotinas agitadas de um bailarino clássico ou um empresário da indústria têxtil. Sem desgastar ou limitar seus movimentos”, pontua.

Foto: Divulgação

Com a campanha “A Liberdade de Movimentos”, a marca prova que os novos jeans são tão maleáveis que até um bailarino pode executar seus movimentos com leveza e precisão a bordo de calça e jaqueta produzidos com o tecido.

Liberdade e sustentabilidade

Se por um lado o jeans possui caráter libertário, por outro sua produção e impacto podem ser controversos. Pesquisas na indústria têxtil já revelaram que uma calça jeans, por exemplo, pode consumir quatro mil litros de água durante todo o seu ciclo de vida. E mais: a produção de uma calça jeans pode emitir 33,4 kg de carbono, o que corresponde a uma viagem de carro de 111 km.

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Em função desse lado preocupante e pouco glamouroso do jeans, as marcas buscam soluções para tentar amenizar esse fato. A Urbô, por exemplo, prioriza fornecedores que adotam atitudes preventivas e sustentáveis, para que não gere impacto no meio-ambiente durante o processo de produção. A água usada na fabricação da calça é tratada e devolvida à natureza. “Não adianta entregar uma peça bonita, mas que não respeite o meio-ambiente. Preservar a natureza faz parte da alma jeans”, finaliza Matheus Menezes.

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Sobre o Julianna Terra

Carioca ariana nascida em 1991, editora de moda, mercadóloga, redatora e especialista em comunicação de moda, fashion weeks e tendências. Amante da sétima arte, música, e papelaria.

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